Leite garante sustento no campo e saúde à população

Brasília (1º/06/2023) – Em cada região do país um produtor rural acorda todos os dias bem cedo, ainda de madrugada, para “tirar o leite”, produto que garante o sustento de sua família no campo e que vai chegar à cidade, e parar na mesa de todos os brasileiros, para ser consumido puro, em doces, salgados, ou servir de base a inúmeros derivados fundamentais para uma alimentação saudável.

Essa versatilidade na utilização faz com que o leite seja um dos produtos mais consumidos em todo o mundo. E segundo especialistas, isso é muito bom porque seu consumo previne doenças e contribui para uma alimentação equilibrada e saudável.

Para ressaltar a importância dos alimentos lácteos para a saúde, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) criou em 2001 o Dia Mundial do Leite comemorado quinta (1º).

Fonte de proteína e fundamental para reposição de cálcio no organismo, o leite e seus derivados são essenciais no dia-a-dia. “O leite é importante para crianças, jovens, adultos, idosos e também mulheres que estão em período de pré ou pós menopausa. A quantidade de leite a ser consumida vai depender de cada organismo, da necessidade de proteína, cálcio e gordura. E nesse caso pode ser um leite integral, desnatado ou semidesnatado”, disse a nutricionista Ana Priscila Veras Lima.

A aposentada Alvina Costa Messias afirmou que ela e toda sua família consomem o leite e seus derivados. “Os meus filhos tomavam pelo menos um litro de leite por dia quando eram menores”. Já o estudante Tiago David Barbosa diz que sempre toma com café. “Eu sei que ele é bom para a saúde, para repor o cálcio e fortalecer os ossos”.

Para o leite chegar na mesa dos brasileiros, é necessário muito trabalho no campo. O produtor rural precisa acordar cedo para fazer a primeira ordenha das vacas. Lucas Potiguar e sua família são produtores rurais no Distrito Federal e o dia na propriedade começa antes do sol nascer para que os produtos cheguem a tempo na loja da família.

Lucas destacou que a família busca aumentar a produção. “A nossa produção é para consumo próprio e para revenda, então o leite hoje é o nosso sustento, o que paga as nossas contas. Sem ele a gente não vive”.

Números – A bovinocultura de leite é a única atividade presente em 99% dos municípios brasileiros. Segundo o Censo Agropecuário 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 1,1 milhão de propriedades leiteiras, sendo que 71% delas produzem até 50 litros de leite por dia.

De acordo com dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM/IBGE) anualmente são produzidos mais de 35 bilhões de litros de leite, crescimento superior a 70% nos últimos 20 anos, o que consolida o país como o 4º maior produtor mundial. Atualmente, o país tem 15,95 milhões de vacas produzindo em média 6 litros de leite por dia.

“A média demonstra que a pecuária de leite brasileira pode evoluir ainda mais”, destacou o assessor técnico da CNA, Guilherme Souza Dias.

Apesar de estar presente em todo o país, a produção nacional de leite está concentrada principalmente nas regiões Sul e Sudeste, nos estados de Minas Gerais 27,22%, Paraná 12,51% e Rio Grande do Sul 12,42%.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV) de 2022, o leite captado nas propriedades é destinado à produção de queijos (35,26%), Leite UHT (26,89%) e leite em pó (25,64%).

A Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) trabalha para defender os interesses do produtor brasileiro e contribuir para a melhoria do setor leiteiro. Algumas propostas do colegiado incluem a competividade da pecuária de leite, o enfrentamento da escalada nos custos de produção, defesa comercial e a qualidade do produto.

“O Sistema CNA/Senar, desde suas bases nos sindicatos rurais espalhados pelo Brasil inteiro, suas federações, trabalham intensamente para auxiliar os produtores de leite e seus derivados a alimentar o consumidor brasileiro e internacional. Afinal de contas, alimentar é construir o futuro”, afirmou o presidente da Comissão, Ronei Volpi.

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