Brasília (10/07/2023) – A propriedade de Antônio Lima da Silva na Comunidade Lago Novo, na zona rural de Boca do Acre, no sul do Amazonas, viveu um dia diferente e cercado de expectativas no domingo (9). Familiares e amigos se reuniram para ver a história de superação do produtor rural contada em rede nacional.
A história do olericultor fez parte da campanha do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural “Agro. Do pequeno ao grande. Do campo para você” que mostra casos de produtores em todas as regiões do país que tiveram suas vidas transformadas com o auxílio do Senar.
Antônio e Thiago nas filmagens
A alface é o principal produto na propriedade de Antônio. Com a Assistência Técnica e Gerencial do Senar, ele passou de uma produtividade abaixo de 30 pés por semana, para uma média de 250 a 320 em quase dois anos de ATeG.
Para o produtor, muito mais do que ver sua história exibida para todo o Brasil, aquele ato representou o reconhecimento de todo um esforço em superar dificuldades e não desistir de um sonho. “Todos estavam muito curiosos. Foi uma loucura. Mas quem viu minha situação antes sabe o que passei”, lembra Antônio.
“Muitos reconheceram meu trabalho e vieram dizer. ‘Você é merecedor de tudo isso. É fruto do seu trabalho’. E não foi fácil. Foi árduo, mas com muita dedicação, e graças ao Senar, minha vida mudou. Pensei em abandonar a atividade, mas hoje tenho orgulho de morar na minha propriedade”, completa o produtor.
Residência da propriedade de Antônio
Preparativos, atoleiro e premiação – Chegar a Boca do Acre exige uma logística complicada. A cidade, apesar de ficar no Amazonas, está muito mais próxima de Rio Branco (aproximadamente 230 km) do que de Manaus (mais de 1,5 km). Quem sai da capital amazonense, por exemplo, faz escala em voo comercial para Brasília e segue para Rio Branco.
De Rio Branco para Boca do Acre são aproximadamente 230 quilômetros de estrada, dos quais boa parte ainda não está pavimentada. Em vários trechos, alterna-se asfalto com estrada de terra. Se o tempo colaborar, o tempo de viagem é de umas quatro horas, sem imprevistos. Mas quando chove, o risco de atoleiro aumenta.
Com as chuvas na região, há grande risco de atoleiro
E foi o que ocorreu com a equipe de produção já em Boca do Acre, no ramal para a propriedade de Antônio. Eram por volta de 5h30 e tinha chovido na noite anterior. Os dois veículos utilizados para ir à residência atolaram e precisaram da ajuda de quem conhece o trecho. Passados os imprevistos, o clima colaborou e tudo ocorreu dentro do planejado.
A história do produtor de Boca do Acre foi exibida no Domingo com Huck, da TV Globo, em comerciais e pode ser vista na página especial da campanha no site CNA Brasil .
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