O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (FAEA) e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Muni Lourenço, participou do evento de transmissão ao vivo do Banco da Amazônia, nesta terça-feira (29/06), em que foi anunciado o investimento de R$ 7 bilhões pelo Plano Safra 2021/2022, e avaliou como positivo o crescimento dos recursos disponibilizados mesmo num ano cheio de desafios, numa resposta às demandas das federações e representantes do agronegócio.
A live teve início com a apresentação de Valdecir Tose, Presidente do Banco da Amazônia que fez um apanhado do crescimento nos números do Plano Safra e o recorde de 2020/2021, ressaltando que “estimular o agronegócio sustentável com integração de tecnologia, social e ambiental beneficia a todos”. O evento contou ainda com a presença de Francimar Maciel, diretor comercial do Banco da Amazônia, João Guadagnin, coordenador de Crédito Rural da Conexsus, Valdecir Tose, Presidente do Banco da Amazônia e Wilson Vaz de Araújo, diretor de crédito e informação do Mapa.
No total, o Plano Safra do Banco da Amazônia vai destinar o valor recorde de R$ 7 bilhões, sendo 4 bilhões dedicados ao fomento de agricultores familiares, mini e pequenos agricultores. Os outros R$ 3 bilhões serão destinados ao financiamento de projetos de médio e grandes produtores.
Após mostrar alguns projetos beneficiados em diversas localizações na Amazônia, o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),Wilson Araújo, ressaltou a importância dos investimentos no agronegócio para o desenvolvimento econômico do país.
Muni Lourenço ressaltou durante a sua fala, que este momento é muito aguardado por todos os produtores e entidades envolvidas no setor produtivo rural, principalmente nos valores injetados no desenvolvimento da região Amazônica. “Todos nós sabemos da importância que o setor agropecuário brasileiro vem tendo na geração de emprego e renda e isso não é diferente na região Norte e na Amazônia”, comenta.
Ele também destacou o aumento de recursos para fomento de desenvolvimento tecnológico e inovação que ajudam a elevar a produção e a produtividade dos empreendimentos rurais. Outro aspecto sinalizado foi a ampliação das linhas de crédito específicas para atividades que fazem a conciliação da agropecuária com a sustentabilidade ambiental, sobretudo na região.
Uma preocupação destacada pelo presidente da FAEA diz respeito ao aumento das taxas de juros nos financiamentos de todo o país. Lourenço mencionou ainda as dificuldades históricas da região no acesso dos produtores rurais ao crédito rural, principalmente a carência de regularização fundiária e ambiental. "Estamos confiantes que o Banco da Amazônia fará um esforço para amenizar essa situação e desburocratizar os custos gerais na contratação de financiamentos de nossos empreendedores”, pontuou.
Muni concluiu sua fala declarando apoio e cooperação em nome de todas as federações, sindicatos e produtores rurais ao Plano Safra e que todos juntos ao Basa farão desse plano um grande sucesso e desenvolvendo a região.