A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) marcou presença na consulta pública realizada, ontem, sexta-feira (09/05), no Careiro Castanho, posicionando-se veementemente contra a proposta de criação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) no município. A entidade alerta para as graves consequências econômicas que a medida poderá acarretar a milhares de produtores rurais da região.
Durante a consulta pública, o presidente da Federação, Muni Lourenço, esteve presente representando os interesses dos produtores. Além da participação no evento, a FAEA protocolou junto à Prefeitura Municipal do Careiro Castanho um requerimento formal. Neste documento, a Federação solicitou a disponibilização da íntegra dos estudos e das justificativas que embasam a proposta de criação da APA.
Paralelamente, o requerimento da FAEA pleiteia a suspensão imediata da tramitação do processo de criação da referida Área de Proteção Ambiental. A posição da FAEA é fundamentada em uma análise preliminar que aponta para o impacto negativo da APA sobre a atividade produtiva local. Segundo a Federação, o estudo inicial identificou que a área de abrangência da proposta de APA inclui 2.006 Cadastros Ambientais Rurais (CAR) ativos.
Isso significa que 2.006 produtores e famílias rurais estariam inseridos no perímetro da APA, caso ela seja instituída. A FAEA ressalta que a criação da APA imporia severas restrições às atividades produtivas dessas famílias, comprometendo a economia local e o sustento de milhares de pessoas. A entidade destaca que a medida, a seu ver, traria consequências econômicas graves e negativas para o setor produtivo do Careiro Castanho.
Texto: ASCOM – Faea Senar Fundepec/AM
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