O presidente da FAEA, Muni Lourenço, representando a classe patronal rural amazonense, protocolou carta à superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Luiza Francisca Gomes de Moura, pleiteando a redução do preço do milho no Amazonas por meio do Programa de Venda em Balcão da Conab.
De acordo com o documento encaminhado, Lourenço demonstra preocupação com o aumento do preço praticado no Programa Vendas em Balcão no Amazonas e, consequentemente, com a redução no quantitativo de vendas a cada mês.
Segundo o exposto, em maio deste ano, o programa atendeu, no Amazonas, 85 criadores rurais cadastrados. Em setembro, 49 foram atendidos, o que representa uma redução de 42,3%. Já o volume de vendas sofreu uma queda de 70,8%, passando de 291 toneladas em maio para apenas 85 toneladas em setembro. “Com relação ao preço que vem sendo praticado, observamos que é o maior valor/kg praticado no Brasil”, pontuou Muni Lourenço.
Ainda conforme o presidente da FAEA, o Estado ainda não produz o grão em quantidade suficiente para atender nossa a interna, o que o torna altamente dependente dos programas federais de abastecimento. “Estamos numa tentativa de retomada de crescimento econômico pós pandemia, e esse programa é fundamental para apoiar os pequenos e médios criadores rurais numa atividade que produz carnes e ovos, itens fundamentais para a segurança alimentar e nutricional do brasileiro”, defendeu.
TEXTO: ASCOM – FAEA SENAR FUNDEPEC/AM
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