FAEA participa da abertura de curso do Programa Residência Agrária

Na manhã desta segunda-feira (09 de setembro) ocorreu à abertura do curso de Culturas Alimentares, realizado pela Embrapa Amazônia Ocidental, com o objetivo de capacitar técnicos e bolsistas sobre conhecimentos e tecnologias de produção das culturas do milho, feijão-caupi e mandioca. Os técnicos e bolsistas vão trabalhar como agentes de transferência de tecnologia, no âmbito das culturas alimentares em 21 municípios. Segundo informações da Embrapa, os profissionais que participam da capacitação vão atuar no projeto Estratégias de Socialização e Transferência de Conhecimentos para Adoção de Inovações Tecnológicas nas Culturas Alimentares pelos Agricultores Familiares do Amazonas, coordenado pela empresa dentro do Programa Estratégico de Transferência de Tecnologias para o Setor Rural – Pró-Rural (Residência Agrária). Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, essa capacitação será de grande importância para o setor; durante a abertura destacou que, "Nós vemos com muito bons olhos a iniciativa do governo do Estado em reforçar e fortalecer a assistência técnica através do programa Residência Agrária. Efetivamente nós temos uma defasagem hoje de oferta de assistência técnica para os produtores rurais do Amazonas. Em alguns municípios temos a proporção de um técnico do Idam para 300, 400 produtores, e sabemos que o recomendado é de no mínimo um técnico para cada 100 produtores. Este desafio se torna ainda maior pelo tamanho do Estado do Amazonas e suas distâncias”. Lourenço destaca a importância da assistência técnica para a produção no Estado. “O pequeno produtor rural, que representa a grande maioria das pessoas que produzem no campo do Amazonas, depende da assistência técnica pública, porque muitas vezes ele não tem condições financeiras de contratar seu próprio veterinário, agrônomo, técnico agrícola ou engenheiro de pesca. Então esse trabalho de reforço técnico é muito importante. Ano passado o IBGE divulgou uma pesquisa mostrando que o produtor rural que tem acesso à assistência técnica tem uma produtividade três vezes maior em relação ao produtor que não tem este tipo de assessoramento. O IBGE mostrou nesta mesma pesquisa, que não só a produtividade deste produtor assistido é três vezes maior, mas também a renda desta família é três vezes maior",disse. A atividade conta com apoio da Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas), Sepror (Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas) e Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado Amazonas). Diárcara Ribeiro Assessoria de Comunicação Sistema FAEA-SENAR Fonte e foto: Felipe Rosa- Assessoria EMBRAPA
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