O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas – FAEA, Muni Lourenço, assumiu a presidência da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais, nomeado por ato da Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a partir de manifestação de apoio dos membros e Instituições que compõem a referida Câmara.
Muni Lourenço representa a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais. O Estado do Amazonas é o maior produtor nacional de juta e malva, fibras naturais cultivadas nas várzeas dos rios da Amazônia e que são utilizadas principalmente para a fabricação de sacaria para embalagem da produção brasileira de café, batata e outras culturas agroindustriais.
O presidente da FAEA afirmou “Ser uma honra assumir a presidência da Câmara Setorial e que procurará desempenhar essas funções de modo a contribuir para o desenvolvimento dessa cadeia produtiva com significativa importância social e econômica para o agronegócio brasileiro”.
No final do ano de 2015, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais encaminhou ao Ministério da Agricultura pleito solicitando providências, tais como, a compra de sacaria de juta e malva pela CONAB, a inclusão da semente de juta e malva no PAA e a construção de armazéns. Esse pleito está em análise na Secretaria de Política Agrícola do MAPA.
As câmaras setoriais propõem, apoiam e acompanham ações para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. Constituem um foro de caráter consultivo, ao Conselho do Agronegócio e vinculadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
São compostas por representantes de produtores, consumidores, trabalhadores, entidades empresariais e organizações não governamentais, como também órgãos públicos relacionados aos arranjos produtivos aos quais se referem. A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais é composta por representantes de mais de 15 instituições das cadeias produtoras de juta, malva, piaçava, seda, bambu e sisal.
As câmaras setoriais reúnem representantes dos organismos, órgãos e entidades, públicas e privadas que compõem os elos da cadeia produtiva do agronegócio, que tem por substrato um ou mais produtos.