O presidente da FAEA, Muni Lourenço, participou na última quinta-feira (7) de reunião com o governador do Amazonas, Wilson Lima, com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Guilherme Leal e representantes do setor primário amazonense para tratar de assuntos relacionados à defesa agropecuária do Estado e ao Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. Na ocasião, foram tratadas as medidas a serem adotadas para que o Estado conquiste o status de livre da febre aftosa sem vacinação. Mais de 90% das exigências para o cumprimento do plano já foram atendidas.
Para Muni Lourenço, que, na ocasião, representou a FAEA e o setor privado pecuário do Estado, o objetivo da reunião com a presença secretário de defesa agropecuária do MAPA, foi alinhar os compromissos e notas técnicas necessários para que 13 municípios do Amazonas possam atender as exigências do Ministério e serem incluídos no bloco I para a retirada da vacina.
“A retirada da vacina representa diminuição de custo de produção para os pecuaristas que não terão mais que adquirir as vacinas e também diminuição do manejo do rebanho nas propriedades com relação as etapas de vacinação. Então é uma grande meta, um anseio histórico do setor que abre horizontes importantes para a exportação de animais e valorização de toda a cadeia produtiva pecuária”, ressaltou.
Também participaram da reunião o secretário de Produção Rural, Petrucio Magalhães Junior, o superintendente do Ministério da Agricultura no Amazonas, Guilherme Pessoa e o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Amazonas (Adaf), Alexandre Araújo.
Bloco I
O Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como estratégia para que o Brasil seja reconhecido internacionalmente como país livre da febre aftosa sem vacinação a partir de 2023. O plano dividiu os estados da federação em cinco grandes blocos de transição de status sanitário.
O bloco I, formado atualmente por Acre e Rondônia, corresponde aos primeiros estados a terem a vacina retirada dentro do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. O objetivo é que 13 municípios amazonenses sejam inclusos neste bloco. O restante dos municípios está no bloco II formado por Amazonas, Amapá, Pará e Roraima.
ASCOM – FAEA/SENAR-AM/ FUNDEPEC-AM
Jornalista responsável: Juliana Geraldo
Contato: 3198-8414