Nesta quinta-feira (24), o Amazonas comemora uma importante conquista para o setor agropecuário. O Estado recebe, durante a 86ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o status internacional de área livre de febre aftosa com vacinação. A certificação ocorre durante o evento que reúne representantes de mais de 165 países em Paris, na França.
O presidente da FAEA, Muni Lourenço, é um dos representantes do Amazonas durante o evento. Segundo ele, o reconhecimento internacional deve gerar impacto econômico expressivo, com possibilidades, inclusive, de abertura de novos mercados pelo mundo.
A expectativa de todo o setor é de que diversos países que deixavam de comprar a carne brasileira em função da barreira sanitária que a febre aftosa representava passem a adquirir o produto a partir da certificação, aumentando a exportação da carne como commodity.
Com este quadro se concretizando, a estimativa da Federação é de que a valorização do preço da carne oriunda dos rebanhos amazonenses aumente em 30%, refletindo em toda a cadeia produtiva.
O rebanho atual do Amazonas está calculado em 1,3 milhão de cabeças de gado. O setor espera que este número chegue a dois milhões nos próximos cinco anos, devido a investimentos e aplicação de novas técnicas.
Brasil
Com a declaração do Amazonas e de mais dois Estados (Roraima e Amapá), além de parte do Pará, como livres de febre aftosa com vacinação, o Brasil passa a ocupar a lista de países livres da doença com vacinação.
“É uma mudança muito importante. No momento que temos o País todo na mesma condição sanitária, a força de certificação é muito maior, a segurança é muito maior e é mais um passo para ampliar os mercados e a renda dos produtores”, declarou o coordenador do Grupo Técnico de Defesa Sanitária da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Decio Coutinho, que também está em Paris acompanhando a sessão da OIE.
Texto: Comunicação Sistema FAEA/ SENAR-AM/ FUNDEPEC-AM
Jornalista responsável: Juliana Geraldo
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