O presidente da FAEA, Muni Lourenço, participou na quinta-feira (17), da comitiva que acompanhou o governador do Amazonas, David Almeida, a Apuí, município a 453 quilômetros de Manaus, para a assinatura do Termo de Compromisso para o processo de certificação do Estado como área livre de febre aftosa com vacinação.
O documento para reconhecimento nacional do Estado neste novo status foi assinado juntamente com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques e já visa ações que levem ao reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), previsto para 2018, e ao status do Estado de área livre sem vacinação previsto para 2020.
Além de Lourenço, participaram da comitiva, o secretário de Produção Rural, Dedei Lobo, o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), Hamilton Casara, o presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário, Sustentável e Florestal do Amazonas (Idam), Massami Miki, o Presidente do Sindicato Rural de Apuí, Denis Koch e outras lideranças do setor agropecuário.
No termo, o Mapa indica as ações que precisam ser empreendidas pelo Governo, para assegurar que o Estado estruture a Adaf, com a finalidade de manter um trabalho contínuo de monitoramento e fiscalização das ações de defesa sanitária no Amazonas.
"O trâmite oficial já foi iniciado e o Ministro Blairo Maggi vai identificar o melhor momento para assinar o decreto com o governador, mas nós já temos convicção que, o Estado tem plenas condições de seguir avante ainda mais, com os compromissos assumidos com o governador do Estado e com o setor privado", avaliou Guilherme Marques.
Geração de emprego e renda
Pra Muni Lourenço, os pecuaristas amargaram durante muitos anos prejuízos em função da classificação anterior do Estado como de rebanho de médio risco, o que chegou a gerar até 30% de desvalorização na comercialização do gado amazonenses, frente a outros Estados. “Ou seja, o reconhecimento do Estado como livre de febre aftosa com vacinação representa na prática mais renda para o bolso de 60 mil amazonenses que vivem hoje da atividade da pecuária”, esclareceu.
De acordo com ele, o reconhecimento deve abrir um horizonte muito promissor para a pecuária do Estado. “Dessa forma poderemos vender genética, embriões e até animais vivos para o exterior, a exemplo do Pará, gerando emprego e divisas pro estado e País”, comemorou.
Apuí é o segundo município com o maior rebanho do Estado com 132.371 animais, sendo 132.182 bovinos e 189 bubalinos. O primeiro é Boca do Acre com 345.207. O índice vacinal do município é de 99,67%, sendo um dos melhores exemplos do Amazonas.
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Texto: com informações Natália Lucas/ Secom
Fotos: Dhyeizo Lemos/Secom