Projeto Campo Futuro estuda viabilidade e novas políticas públicas para piscicultura no Amazonas

Com o objetivo de dar mais estrutura à atividade da piscicultura no Amazonas, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realiza nos dias 3 e 4 de abril na sede da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas ( FAEA), dois painéis do projeto Campo Futuro.

O programa responsável por melhorar a rentabilidade de diversas cadeias produtivas no País, aliando a capacitação do produtor rural à geração de informações para a administração de riscos de preços de custo.

A iniciativa será feita em parceria com a FAEA e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional Amazonas (SENAR-AM). Foram escolhidas para serem trabalhadas pela equipe da Confederação, as espécies Tambaqui e Tambaqui Curumim.

A metodologia consiste na definição da propriedade típica de produção em cada região de estudo, realizados nos municípios representativos na produção agropecuária. A propriedade típica se refere à realidade mais comum da região e de um determinado produto, considerado no estudo.

Um grupo formado por técnicos e produtores conhecedores da realidade local se reunirá para construir um sistema de produção, mediante debate. Juntos, o grupo montará uma planilha de custos de insumos e receita da faixa mais representativa da produção naquele município.

Piscicultura

De acordo com a assessora técnica da CNA, Lilian Figueiredo, o projeto já está há dez anos em funcionamento, desenvolvendo levantamentos de custo e de viabilidade de negócios para diversas cadeias produtivas de vários estados brasileiros.

Ela explica que o segmento de aquicultura e piscicultura entrou para o projeto em 2014. Dentro deste setor são levantados custos de produção que vão da implementação de tanques até a venda final do peixe ao consumidor.

“Com o levantamento verificamos se a atividade está trazendo lucro ao produtor e se não estiver, verificamos o que pode ser feito para mudar o quadro. Uma das alternativas é sugerir a implementação de novas políticas públicas para a desoneração de itens como ração e alevinos, que representam alto custo ao produtor”.

Segundo Lilian, esses dados, depois de consolidados, voltam ao produtor e é feito um acompanhamento da atividade e da rentabilidade para verificar se houve melhoras no custo produtivo. Ainda conforme a assessora técnica, esta é a primeira vez que o painel de piscicultura do projeto chega a Manaus e as espécies foram escolhidas por serem as mais representativas da região em termo de produção e venda.

Em novembro de 2016, outra equipe do projeto Campo Futuro esteve no Amazonas, visitando os municípios de Apuí e Autazes, para consolidar dados para a cadeia de produção de leite.


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