O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) Muni Lourenço, esteve na manhã desta sexta-feira (29) na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) onde foram discutidos por técnicos, pesquisadores e produtores rurais entraves na meliponicultura, criação de abelhas sem ferrão produtoras de mel, no Amazonas. O debate ocorreu no auditório João Bosco, na ALE-AM, e foi uma iniciativa da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPPADR), presidida pelo deputado Dermilson Chagas (PEN).
Na ocasião estavam presentes representantes do Ipaam, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária na Amazônia Ocidental (Embrapa), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam), entre outros órgãos, e entidades do segmento da meliponicultura, como Grupo de Criadores de Abelhas Nativas Indígenas da Amazônia em Iranduba e Associação dos Criadores de Abelha de Manacapuru.
A meliponicultura no Amazonas tem um grande potencial de produção, mas enfrentam diversos empecilhos burocráticos ambientais e legais, que dificultam o desenvolvimento da produção de mel de abelhas nativas, sem ferrão no estado.
De acordo com o presidente, Muni Lourenço “a meliponicultura é uma atividade que se caracteriza por ser sustentável ambientalmente, promove até a recuperação das áreas degradadas, além disso, é uma atividade com grande mercado consumidor do mel, principalmente por ser um produto com propriedades terapêuticas e fitoterápicas, além de ser um alimento rico e saudável. Por isso é uma atividade que tem bastante potencial de geração de trabalho e renda no interior do estado,” disse o presidente.