Muni Lourenço Participa de Reunião para Impulsionar a Aplicação de Recursos em Negócios Sustentáveis no Amazonas.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço participou nesta quinta-feira (25) da reunião onde o Governo do Estado do Amazonas, José Melo e o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo, assinaram um protocolo de intenções com a finalidade de impulsionar a aplicação de recursos em negócios sustentáveis no Estado. O evento foi realizado na sede do Governo onde foram ministradas as palestras “Oportunidades e riscos frente ao cenário econômico atual”, e sobre “As linhas de crédito da instituição disponíveis no mercado” para este ano, o Banco da Amazônia prevê aplicar no Amazonas investimentos da ordem de R$ 772 milhões.

O documento foi formalizado durante o Encontro de Negócios e Perspectivas para 2016 do Banco da Amazônia, com a presença do Economista Luis Suzigan da LCA, empresa de consultoria especializada na área econômica, do superintendente regional do Banco da Amazônia, Miguel Nuno Seifert, e autoridades estaduais e municipais, além do setor Produtivo.

A palestra ministrada pelo economista Luis Suzigan, abordou o cenário mundial macro econômico, brasileiro e regional especificamente o do Amazonas, apresentou dados estatísticos relacionados ao ano de 2014/2015, expectativa para 2016 e a previsão de comportamento macroeconômica para a gestão de 2017, destacando que o fator importante foi o Produto Interno Bruto (PIB) do setor primário do Estado Amazonas, além de ter crescido representativamente, ele mostra a força do setor na questão do comportamento econômico da região, a despeito das dificuldades como cheia e seca, o que significa que o setor primário do Amazonas é um setor que não apresentou decrescimento, ou seja, ao invés de decrescer, se manteve e tem tendência ao crescimento, o que não aconteceu no setor industrial, que teve uma queda de quase 30% em menos de 24 meses em 2014/2015. São dados estatísticos que mostram que o setor primário no Amazonas chega a um patamar de alta importância para economia local e mostra toda sua força e necessidade para que o setor tenha muito mais atenção, principalmente na liberação de créditos direcionados para compra de insumos que foi uma das perguntas do presidente, Muni Lourenço, que salientou em plenário quando fez a abordagem para o palestrante, sobre o questionamento do que o Banco da Amazônia poderia fazer na liberação de créditos diretamente para produtores rurais que pudessem com isso adquirir milho diretamente de produtores do Centro Oeste, isso porque o milho é um insumo fundamental para várias cadeias produtivas pecuárias e praticamente o Amazonas não produz milho nem soja.

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