O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço reuniu no auditório de sua sede, criadores de bovinos, caprinos, ovinos, suínos e bubalinos, além da Gerente de Negócios da empresa White Martins, Sra. Núbia Nascimento, onde foi apresentado o pleito de redução do preço do nitrogênio líquido, para a inseminação artificial.
Estavam presentes a presidente da Associação dos Criadores de Búfalos do Amazonas (ACBA), Jussara Haddad, o presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), Edmar Vizolli, o Coordenador de Pecuária da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Alberto Holanda, o Secretário-Executivo da SEPROR, Valdenor Cardoso e o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Pessoa.
O que levou a realização da tratativa da FAEA com a empresa White Martins foi ser a referida empresa a principal comercializadora de nitrogênio líquido no Amazonas, sendo uma empresa multinacional, líder desse segmento, com mais de 100 anos na atividade e dispondo de incentivos fiscais estaduais, tendo a expectativa da FAEA de que seja praticada a redução do preço, para solucionar as despesas que os pecuaristas vêm enfrentando no mercado competitivo.
De acordo com o presidente Muni Lourenço, outras empresas já comercializam o nitrogênio líquido em Manaus, que é necessário para a implementação da técnica da inseminação artificial pelos criadores, pra inseminação artificial de bovinos, ressaltando que atualmente o nitrogênio líquido está custando em média R$ 32,00/kg (trinta e dois reais) no Amazonas, sendo que no Estado vizinho de Rondônia esse valor é de R$ 8,00 (oito reais), o que está saindo caro para os pecuaristas. “A preocupação do ciclo pecuário no Estado é muito grande, precisamos ter um preço bom, justo e barato para nossos pecuaristas, com isso vai gerar mais produtividade e renda para os pecuaristas,” afirmou o presidente.
Um dia após a reunião, a White Martins informou a FAEA a redução para R$ 7,80 (sete reais, oitenta centavos) por quilograma de nitrogênio líquido, o que na avaliação do Presidente da FAEA, Muni Lourenço, representa uma grande conquista para o desenvolvimento e o melhoramento genético da pecuária amazonense.