FAEA realiza doação de 6 mil brincos de identificação para o trabalho de sorologia no rebanho amazonense
Na manhã de quarta-feira (17), a Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), fez a entrega de 6 mil brincos de identificação animal para o secretário da Secretaria de Produção Rural (Sepror), Valdenor Cardoso e para o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Amazonas (Adaf), Sérgio Muniz.
O trabalho do inquérito soroepidemiológico foi iniciado no mês de novembro e deve ocorrer até maio de 2015 e consistirá na coleta e análise de amostras de sangue de vinte mil animais localizados em propriedades rurais sorteadas dos municípios amazonenses, ainda considerados de médio risco.
Os brincos doados pela FAEA servirão para identificar os animais que terão coletadas amostras de sangue. A realização do inquérito soroepidemiológico é uma ação do Governo do Estado, por intermédio da SEPROR, em parceria com a Superintendência do Mapa no Amazonas. A Agência de Defesa Agropecuária do Amazonas - ADAF é a executora das ações previstas no inquérito.
Segundo o presidente da FAEA, Muni Lourenço, “esta contribuição é feita pela FAEA em nome do setor produtivo pecuário amazonense, como forma de demonstrar o compromisso do segmento com o esforço de ampliar para todo território amazonense o status de livre de febre aftosa com vacinação, conquista tão esperada e que cada vez está mais perto de ser concretizada”, frisou.
Para o secretário da Sepror, “conseguimos resgatar a autoestima. Mas precisamos avançar, mostrar pra sociedade todo nosso empenho para conquistar o certificado de livre da doença”, relatou Valdenor Cardoso.
De acordo com o Ministério de Agricultura e Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Estado é classificado como área de Médio risco para enfermidade e até julho de 2015 o Amazonas se tornará livre da doença.
Registro
O último registro da aftosa ocorreu em 2004, no município do Careiro da Várzea. A previsão é que em julho de 2015 o estado consiga o certificado de livre da febre aftosa com vacinação, concedido pelo Ministério da Agricultura e em 2016 pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
Rosário Silva
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA/SENAR-AM