Ordenha mecanizada no Festival do Leite em Autazes

Novidades no setor do agronegócio, oportunidade de aprendizado para produtores rurais e pecuaristas, alegria e muita diversão, foram os ingredientes que fizeram parte do 21? Festival do Leite e a 20ª Exposição Agropecuária de Autazes (a 120 km de Manaus). Um dos parceiros do evento, o Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-AR/AM), levaram oportunidades de adquirir conhecimento e crescimento para o produtor interessado em inovar. O superintendente do SENAR Amazonas, Aécio Flávio Filho, destacou as atividades da instituição e como é de fundamental importância o produtor rural participar para qualificar melhor sua produção e o seu negócio. “A missão do SENAR é levar qualificação e promoção social para os produtores rurais com o objetivo de dar mais qualidade de vida, objetivando uma melhor produção e qualidade do produto. O SENAR busca criar cursos que capacitem o produtor. A novidade que temos é o curso de gestão e administração ensinando o produtor a gerenciar sua propriedade”. Corrida de cavalo, concurso do rei e rainha do leite, shows de banda locais foram os componentes que alegraram a festa. A beleza interiorana personificada na beleza dos desfiles das rainhas do leite e o desfile dos rapazes que brigaram pelo titulo de rei do leite abrilhantou ainda mais o evento, que teve o campeonato de rodeio e encerrou com o show do cantor latino. Uma das novidades da feira foi o concurso leiteiro, onde a ordenha foi feita de forma mecanizada. Segundo o veterinário Jeferson Lidijusse, o processo é realizado por um aparelho que extrai o leite de forma mecânica e leva o liquido por meio de uma mangueira direto a um reservatório, onde ele é armazenado e fica livre de impurezas externas. Segundo o veterinário Jeferson, a ordenha mecânica é o processo de automação. “Nós não olhamos a máquina em si, e sim uma automatização do processo na extração do leite da vaca. Ele é um processo eficaz porque o homem não tem o esforço físico de tirar o leite da vaca. E isso vai nos diferentes níveis de produtividade e produção. A ideia é tirar o leite de forma mecânica e econômica”, conta. Para o pecuarista José Sena, terceiro colocado do concurso gado leiteiro, a feira é uma oportunidade de crescer e aprender. “Com o conhecimento que aprendemos com nossos amigos produtores, nós vamos aprimorando e somando com as coisas boas. E o projeto Balde Cheio é uma chance enorme de desenvolvermos um trabalho melhor. Porque com o apoio de técnicos podemos fazer a coisa certa e vamos melhorando a qualidade do leite cada vez mais”, conta o animado pecuarista. O presidente da FAEA, Muni Lourenço, destacou o evento como uma chance de pequenos produtores se reunirem e trocar informações para realizar um processo produtivo de qualidade. “O significado do festival do leite é muito mais que uma exposição agropecuária, esse é o momento que todos nos esperamos durante o ano, para nos encontrarmos e fortalecer nossos laços de amizade, para trocarmos informações e experiências entre nós. Todos os criadores do município são valentes e com seu talento empreendedor construíram a maior bacia leiteira amazonense”, disse o presidente. Reportagem e foto: Antonio Melo
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