"O Amazonas têm condição de ser autossuficiente em citros" declarou Muni Lourenço durante Seminário

O Amazonas se prepara para dar um salto na produção de citros, os produtores rurais vão trabalhar com tecnologia, assistência técnica e cursos de capacitação. Atualmente a cadeia já se destaca como importante papel social e econômico. No Seminário de Avaliação da Cadeia Produtiva da Citricultura no Amazonas, realizado nesta quarta-feira (25 de setembro), pelo Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), as Instituições participantes detectaram as deficiências e apresentaram propostas. Os dados do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelam que o estado conta que 2.400 produtores estão no ramo da citricultura, com uma produção anual de 58.135 toneladas de laranja e 4.186 toneladas de limão. O objetivo do Seminário foi avaliar e identificar os principais gargalos nas diferentes fases da cadeia produtiva. No final do evento ficou firmado entre as Instituições a elaboração de uma matriz de envolvimento institucional /organizacional que contará com alternativas e encaminhamentos. "Temos a visão de que a citricultura tem todas as condições para ser uma cadeia produtiva com autossuficiência em relação à produção e consumo da população amazonense. Para que aconteça esse alcance nós estamos neste evento discutindo as dificuldades que passa pela falta de assistência técnica especifica para a citricultura, acesso mais intenso as novas tecnologias e pesquisas desenvolvidas principalmente pela EMBRAPA, como também uma sintonia melhor na parte de comercialização, para que o produtor tenha uma renumeração melhor", avaliou o presidente do Sistema FAEA-SENAR, Muni Lourenço. Para o produtor rural e presidente da Associação Amazonense de Citricultores (Amazoncitrus), Osiris Silva, esse evento serviu para dar os encaminhamentos necessários. "Nesse novo workshop estamos consolidando a participação da Universidade no projeto de desenvolvimento da cadeia da citricultura, esse é um ponto extremamente importante. A tarefa de coordenação que a FAEA está realizando esta sendo muito bom, isso é um salto, porque ela está reunindo os projetos e coordenando". O Amazonas tem em mercado consumidor e poderá exportar ainda mais. A importância de desenvolver a cadeia foi exemplificada em números pela equipe da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), que adquiriu pelo Programa de Regionalização da Merenda Escolar (PREME) de 2011 a 2013, um total de 3. 576.097,75 entre laranja, limão e tangerina. Durante o painel Demanda e Ofertas relativas à agenda de pesquisa com citros no Amazonas, o pesquisador Jose Eduardo Borges de Carvalho, identificou alguns gargalos como, por exemplo, manejo inadequado das plantas, citricultura sobre a única combinação porta-enxerto /porta. Também falou de alternativas como capacitação dos produtores, manejo e fitosanidade. Sobre a capacitação o superintendente do SENAR no Amazonas, Aécio Filho, disse que a Instituição têm cursos específicos para os produtores e que estará aberta as demandas. Os cursos são oferecidos gratuitamente e podem ser solicitados em todo território amazonense. Homenagem O chefe geral do Centro Nacional de Mandioca e Fruticultura da EMBRAPA /Cruz das Almas, na Bahia, Domingo Reinhardt, recebeu uma placa de homenagem durante o Seminário, pelas relevantes ações e pesquisas desenvolvidas no Amazonas. "Procuramos agir com justiça, a EMBRAPA vem ao longo dos anos oferecendo os resultados de pesquisa com alto nível, iniciativas estas que vem contribuindo para o incremento da citricultura e da produção rural em nosso Estado", afirmou Muni Lourenço, na entrega da placa. Emocionado, Domingo Reinhardt, agradeceu imensamente a homenagem. Em 2012 uma comissão foi conhecer inloco as pesquisas realizadas na Bahia, escolhida por ser considerada o segundo maior produtor de laranja do País. O Estado é declarado pelo Ministério da Agricultura livre das doenças do citros, com muitas áreas para expansão da cultura. Desde a visita o intercâmbio tem sido intenso entre os dois Estados. Diárcara Ribeiro Assessora de Comunicação Sistema FAEA-SENAR
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