Reunião da Câmara da Agroindústria é realizada na FAEA, onde são tomadas diretrizes para juta e malva

A reunião da Câmara Setorial da Agroindústria em conjunto com a Sub- Câmara de fibras vegetais, ocorreu nesta quinta-feira (16/05) na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA). Em pauta o setor de fibras no Estado do Amazonas, onde a malva e a juta é renda para cerca de 25 mil produtores familiares existentes em cerca de 20 municípios. O superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Thomaz Meirelles, relatou o envio de um ofício ao ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, informando que a safra de juta e malva de 2013, estimada em cerca de 8,5 mil toneladas, não tem compradores, e a planta cultivada nas margens e calhas dos rios da Amazônia precisa ser colhida antes das subidas das águas, prevista para ocorrer nos três primeiros meses do ano, sob o risco de perda total. De acordo com o ofício é pedido uma atenção ao pedido de caráter excepcional, a suspensão provisória dos efeitos da IN 41/2010 aos agentes armazenadores localizados nos Estados do Amazonas e Pará que se destinem ao armazenamento de produtos oriundos das operações de compra de juta e malva da agricultura familiar, para formação de estoques. A presidente da Cooperativa Mista e Agropecuária de Manacapuru (Comapem), Eliana Medeiros, em depoimento emocionado na reunião, afirmou que, mais de 50% da safra foi perdida. "Nós produtores rurais que trabalhamos com a fibra estamos muitos tristes por essa situação, infelizmente a subida do rio não espera a burocracia". Para o presidente da FAEA, Muni Lourenço, os trabalhos em prol da cadeia de fibras já iniciaram e o grupo de trabalho formado está trabalhando para que juntos possam diminuir os prejuízos que os produtores estão enfrentando. Ressaltando ainda os pleitos já realizados, as reuniões a nível estadual e nacional, bem como um grande evento ocorrido no mês de abril, no qual foi anunciado a compra de sacarias de juta e malva pela CONAB. Empreendimentos rurais Na próxima reunião será debatida oportunidades em empreendimentos rurais. Com a apresentação da produtora, Arlena Gato, que possui uma empresa na BR 174, Km 63, chamado Tucandeira. Ela ressalta que o comércio de flores é um mercado muito amplo, onde envolve o trabalho com plantas ornamentais, grupos de flores e as folhagens de corte. "Estou comercializando a cinco anos, porque essas espécies tem um retorno financeiro muito rápido, tem muitas espécies que com 6 meses você já está comercializando, com um ano e meio, um ano e oito meses. E os preços também são bons quando você compara com ramo de fruticultura hoje de cereais, a renda para o produtor é dez vezes mais do que a produção de cereais, e cinco vezes mais do que a produção de fruticultura. E este comércio está se expandindo bastante, o mercado também. Nós estamos inclusive fazendo um trabalho em que vamos continuar nessa batalha de substituir as flores temperadas que vêm de São Paulo, como as rosas que vem do Equador, da Colômbia, por produtos amazônicos". Texto: Diárcara Ribeiro e Gabriele Rodrigues Assessoria de Comunicação Sistema FAEA-SENAR
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